domingo, 22 de novembro de 2009

Me formei, e agora?




O mercado de trabalho

para os novos jornalistas


Débora Schmitt

O mercado de trabalho atual está cada vez mais concorrido. A situação exige qualificação e muito preparo. O momento requer dos novos jornalistas uma ampliação de horizontes, ou seja, ir além das redações de TV, rádio e jornal. Existem muitas outras áreas em que os profissionais da comunicação podem atuar. Confira abaixo algumas delas:
- Tradicionais: rádio, televisão, jornais, revistas com a principal função informar e entreter o público.
- Assessoria de imprensa de empresas / organizações / políticos / cooperativas: bancos, instituições de ensino, organizações governamentais e não governamentais, sindicatos, associações. Todas essas empresas precisam de um assessor de comunicação responsável pelo relacionamento com a imprensa, com a sociedade e também pela comunicação interna entre seus colaboradores. Exerce a função de organizar entrevistas coletivas, elaborar pautas a serem fornecidas à imprensa, editar revistas e boletins, etc.
- Editor: verifica a qualidade dos textos, avalia reportagens e veracidade das informações, etc.
- Redator e revisor: dá títulos às notícias, verifica ortografia, erros de concordância, etc.
- Pauteiro: preocupa-se com o movimento ou “pauta” do dia.
- Repórter: sai em busca de informações e notícias seguindo as suas “fontes”, escreve ou grava, investiga, etc.
- Apresentador: apresenta os noticiários e/ou programas jornalísticos.
- Chefe de reportagem: como o próprio nome já diz, ele chefia os repórteres e suas equipes, organizando acerca de cada fato.
- Divulgador: é o profissional que “funciona” como agente de outras pessoas, como: celebridades, artistas, etc, processando textos com informação junto aos jornalistas.assessor de imprensa. Geralmente representa ou orienta a pessoa que se apresentará nos meios de comunicação- Editor de livros: o mercado continua necessitando de mais jornalistas para as funções de editor, que organize capítulos, elabore títulos e oriente sobre a diagramação
- TV a cabo: as pequenas empresas como TVs locais vem abrindo novos espaços e recrutando profissionais. Além disso, surgiram os canais de notícias 24 horas. Canais ligados a assembléias legislativas e câmaras municipais de grandes cidades também contribuem com a abertura de novos postos de trabalho.- Internet: ainda não existem muitos jornalistas especializados nessa área. Muitas redações de jornais e revistas estão buscando profissionais para trabalhar em sites de notícias, websites e weblogs, redigindo matérias para esses espaços, tornando-as interessantes, atraentes e interativas para a internet e atualizando os provedores. Além disso, profissionais especializados na produção de áudio, vídeo e telejornais para a internet vêm ganhando espaço no mercado, são os “ciberjornalistas”.
- Fotojornalismo: fotografar cenas reais, pessoas e acontecimentos para reportagens em jornais, revistas ou internet.
- Media Training: profissional especializado em preparar os porta-vozes de empresas e organizações para lhe dar com a mídia, em entrevistas, reportagens, releases, etc.
- Free: o jornalista pode ainda atuar como free-lance ou montar sua própria empresa de serviços jornalísticos.
Então lembre-se: jornalista não é apenas aquele que segura um microfone ou escrever matérias para os jornais locais: nossa função vai muito além, basta ter força de vontade e entusiasmo para se entregar aos novos desafios.

Fontes: Ministério do Trabalho e Emprego; Artigo: “O objetivo do jornalista é divulgar o que é de interesse publico”, Folha de São Paulo, 15/09/2003.

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