sábado, 21 de novembro de 2009

Férias inesquecíveis

Nas férias, deste ano, decidi conhecer Brasília. Antes de conhecer o Palácio do Planalto, fui o melhor restaurante da cidade.
Sem me incomodar com cardápio ou opções de pratos, pedi as especialidades da casa. Os pratos começaram a chegar, logo de entrada – coisa de restaurante chique - me trouxeram: uma salada de pepino. Achei curioso, mas não quis comentar.
Vi que os nomes dos pratos eram atrativos, e as descrições no cardápio eram animadoras. Não hesitei e como estava com pressa, pedi que me trouxessem o que a maioria gosta de comer. Então, minutos depois me serviram os pratos principais: Mensalão ao molho tártaro, CPI com anchovas, Lula ao molho de manjericão, e de sobremesa torta de laranja.
Com tantos pratos exóticos senti uma queimação no estômago. Pedi para que o garçom me trouxesse um antiácido. Ele olhou em minha face - não tão animadora -, e em baixo e compreensivo tom respondeu que infelizmente havia acabado.
Me simpatizei com o pingüim com bandeja, e puxei conversa para saber mais sobre o restaurante. A primeira coisa, que me chamou a atenção, foi saber que era normal os visitantes, da cidade, passarem mal com a comida do restaurante.
Olhei para o garçom (muito curiosa) e perguntei: Por que, então, vocês continuam fazendo comidas assim?
Ele olhou para os lados, cobriu a boca com um guardanapo, abaixou a cabeça e disse “É porque tem pessoas que escolhem certas coisas sem prestar muita atenção”.
Finalizei a conversa com um rápido: a conta, por favor. Paguei a conta – uma das maiores até hoje – entrei em meu carro e decidi voltar para casa.
Deitada no sofá - refletindo sobre a vida - cheguei a apenas uma conclusão: “da próxima vez presto mais atenção no cardápio!”

Por Danielle Corrêa
cristine.danny@gmail.com

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