quinta-feira, 10 de junho de 2010



Letícia Ribeiro

Não consigo mais deter meus pensamentos. É um sentimento que não consigo controlar. Quando olho para os lados, tudo ao redor me faz lembrar você. É uma certa ansiedade que me emociona e faz meu coração acelerar quanto mais penso que o dia de te ver está próximo. Mas uma coisa me deixa confusa, parece que todo mundo está assim, e isso é bom porque quanto mais gente torce, mais vibrações positivas conseguimos transmitir. Copa do Mundo da África 2010, vai com tudo Brasil!

sexta-feira, 28 de maio de 2010

sexta-feira, 21 de maio de 2010

E quem disse que não ganhamos nada no Intercom 2010?

Fim de viagem, volta pra casa e ainda “cabisbaixo”, não ganhamos nenhum prêmio. Entre os vinte e sete alunos dentro do ônibus os seis que representaram nossa galera na maior disputa do Sul, entre acadêmicos de comunicação, tentam achar algum caminho para explicar porque não ficamos no primeiro lugar. A minha versão da história, porém, é essa: perdemos o primeiro lugar das seis categorias onde concorremos, mais ganhamos tanta coisa mais...
As garotas o melhor chocolate quente do sul, um almoço em cadeiras de pele de carneiro, muito glamour num frio que nunca tivemos por aqui, compras, vinhos chocolates...
Os caras, fanáticos corintianos, assistir a um jogo entre Grêmio x Coríntias no olímpico em Porto Alegre, onde por medo das torcidas organizadas, tiveram que ser espectadores junto com os donos da casa, sem poder vibrar com as boas jogadas corintianas.
Uma troca de culturas, entre alunos de comunicação de vários lugares do Sul. Quem se hospedou no Suarez, bebida e badalação na sala de jogos do hotel. Quem conheceu o Alternativos Bar, as mãos cheias de dedos nunca vão ser esquecidas. No American Bowling, a azaração e bagunça entre acadêmicos de diversos locais também vão ficar pra sempre.
Além dessas minhas lembranças muitas mais ficarão pregadas na memória de todos os tripulantes da nave de seu Carmelito e seu Abílio que apesar dos cabelos brancos, se misturavam no meio da nossa jovem equipe. Equipe essa que foi comandada pelo professor Emerson, que revelou nunca ter perdido o seu espírito de estudante.
Mas entre tudo, um único sentimento despertou todos nós. Aquele brilho no olho tanto dos calouros, quanto da única integrante do segundo ano que tínhamos do pessoal do terceiro, ou de nós veteranos, de ver nossos trabalhos sendo elogiados por professores de grandes universidades e até ter sido “pedido emprestado”, sinal que estamos no caminho certo. Nunca vou me esquecer dos arrepios que eu sentia quando um colega terminava um trabalho e nós todos gritávamos como se fosse um gol do Brasil em época de copa do mundo.



Letícia Ribeiro

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Intercom

Semana cansativa em Novo Hamburgo. Muita expectativa entre os alunos que foram para o INTERCOM dar o seu melhor. Muito aprendizado rolou na “Interculturalidade” do saguão do hotel.

O que dizer da super viagem no super micro onibus?! O que dizer da blusa não devolvida?! Ou da super habilidade do motorista?!

Esse vídeo que vou postar, mostra toda a influência que essa viagem causou, a exaltação do ser... ou melhor ... um momento de alegria para alguns, para outros seria o simples fato de estar apaixonado, mas pra mim foi a visão do inferno!

Tiago Fantin

http://www.youtube.com/watch?v=lRMjv-7Tq5M

quarta-feira, 19 de maio de 2010

INTERCOM SUL 2010

mil imagens/ e as palavras?










imagens: Feevale

por: Angelita Machado

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

INTEGRAÇÃO ENTRE COMUNICAÇÃO E EDUCAÇÃO

Letícia Ribeiro
leribeirosilva@gmail.com


O lixo tem solução? Essa foi à pergunta que alunos das terceiras e quartas séries do ensino fundamental do Colégio Paraná, responderam ao participarem de oficinas de mídia e educação, coordenadas por acadêmicos de Jornalismo da Faculdade Maringá.
No último semestre, como extensão prática da disciplina mídia e educação, a turma de Jornalismo se dividiu em grupos e aplicou em crianças do ensino fundamental, oficinas envolvendo ferramentas midiáticas e recursos pedagógicos. Para fazer despertar nos alunos atitudes que contribuíssem com a diminuição da produção do lixo.
Mídia e educação, que é a utilização de ferramentas jornalísticas na educação, já foi considerado uma “loucura”. Mas hoje com o avanço da tecnologia, mudanças na forma de educar estão acontecendo, e a escola precisa “atrair” alunos. O sistema de educação bancário, onde o professor deposita conteúdo no aluno, sem considerar o que ele aprende fora da escola, que Paulo Freire criticava, está ultrapassado, e os livros didáticos não são mais tão eficazes.
Segundo a coordenadora do ensino fundamental do colégio, Diva Severiano, a idéia de integrar acadêmicos com alunos partiu dela assim que assumiu o cargo no início do ano. “Entrei em contato com os coordenadores da comunicação e então começou-se a pensar no que podia ser feito”.
A professora Luzia Deliberador, que trabalha na área social da comunicação, precisava passar para os estudantes de Jornalismo, um exercício prático, para avaliar o aprendizado do primeiro semestre. Então, o ensino fundamental e a graduação começaram a fazer um trabalho juntos, com o tema lixo. Os acadêmicos se dividiram em grupos para trabalhar com três mídias, Rádio, TV e HQ (Folhetos) e começaram a aplicar as oficinas.
Segundo Diva, o mais importante é que os estudantes trabalharam dentro do que foi proposto em sala de aula. E essa forma “diferente” de educar, fez com que alunos tímidos se sentissem importantes na frente de câmeras, gravadores.
Cada Turma precisava apresentar ao final das oficinas, uma peça jornalística que trabalhasse o tema proposto. A acadêmica Cristiane Brito, que participou do projeto ministrando oficinas de TV, disse que o bom resultado do trabalho se deve a criatividade e empenho dos alunos. “Eu tinha uma visão diferente de alunos de colégio particular e quando comecei a participar do projeto, encontrei crianças integradas com o tema, o que me fez repensar as minhas atitudes sobre o lixo”.
A coordenadora também enfatizou que as crianças acabaram despertando reações práticas no dia-a-dia escolar, como trazer garrafas de água de casa, jogar cada tipo de lixo no latão certo, economizar papel.
O estudante Vinícius Machado, que coordenou as oficinas de HQ (folhetos) ressaltou ter aprendido a trabalhar com crianças. “Além da oportunidade de por na prática a teoria da sala de aula, a resposta das crianças ao projeto foi muito empolgante, eles realmente aprenderam a cuidar do lixo”.
A acadêmica Paula Grava, que também ajudou nas oficinas, com o grupo de rádio, comentou que projetos como esse são bons, pois se aprende muito. “Naquelas tardes eu voltava à infância, e do mesmo jeito que eu ensinava o que sabia para eles, eles me ensinavam muita coisa também” A academica acrescenta que o mais importante das oficinas é que eles se sensibilizaram com o tema, e passaram até a “criticar” quem faz errado.
Para o ano que vem a professora Diva relatou que espera que os acadêmicos da Faculdade possam continuar com esse trabalho, de integração entre a comunicação e a educação, pois realmente deu certo. E acredita que se aprimorar cada vez mais essa técnica.
O trabalho produzido no colégio quis trazer para a sala de aula, assuntos do cotidiano de cada aluno, para que assim, as crianças façam uma reflexão sobre as suas atitudes diárias e se conscientizem para diminuir a produção de lixo.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Vestibular, "bicho de sete cabeças"


Por Heloísa Ferrari


“O mundo acabou!”. É o que a maioria dos estudantes de terceirão pensa se não conseguir passar na prova decisiva para entrar na universidade e seguir um rumo na vida. Frio na barriga, medo, angústia e entre outras sensações são comuns quando chega a hora da prova.

Diante desse desafio, os vestibulandos sentem uma mistura de tensão com adrenalina. Alguns se perguntam e seu eu não passar, o que vou fazer? Simples, tentar outra vez se é isso realmente que quer. Escolhi o curso certo? Ou se passar, será realmente isso que eu quero? Dúvidas vão sempre existir nesse momento. O negócio é colocar o “tico e teco” para conversarem e arrumar uma solução.

Existem alunos que encaram esse desafio como um rompimento com todas as coisas boas da vida: balada, ficar até tarde com os amigos, churrasco etc. Nada disso precisa ser abandonado, é uma questão de conciliar diversão com estudos.

O vestibular não é um bicho de sete cabeças, é apenas uma prova que cobra os seus conhecimentos adquiridos no ensino fundamental e médio. Então, tudo que você estudou e realmente aprendeu, vai servir de conteúdo nessa prova. É um critério importante para selecionar os candidatos que entram nas instituições públicas ou privadas.

Todos os que estão saindo do ensino médio sofrem desse medo do “bicho de sete cabeças”, mas o segredo é estar calmo. Se não passar, tem outro logo logo e pode ter certeza que seu mundo não vai acabar. A rotina continuará a mesma e é nessa hora que você tem que avaliar quais os pontos em que terá de decicar-se mais para o próximo vestibular.

Enfim, os futuros candidatos ao vestibular vivem em uma realidade de dúvidas e medos, onde a previsão de quando essa fase vai passar só vem depois da prova. Resta esperar primeiro, para depois vir o alívio....

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

“Quando a notícia vira show?”

Wilians Zanchim
Os jornalistas Marcelo Bulgareli, Alan Maschio e Ronaldo Nezo, deram seqüência no segundo dia XII Semana de Comunicação da Faculdade Maringá. Os maringaenses buscaram debater sob a ótica de quando a notícia vira show. Aqui cabe uma pergunta de minha parte: o que é show? Quando a notícia se torna um show?
Creio que a notícia se torna um show em vários momentos. Um exemplo é o que acontece no Jornal Hoje, quando Sandra Anemberg e Evaristo Costa passam ao público em trinta segundos o que de mais importante ocorreu no mundo. É como se os apresentadores fossem cantores e a massa os convidados para participar do show que dura trinta segundos.

“O atual modelo jornalístico brasileiro e a formação profissional”

Wilians Zanchim
O jornalista Leandro Fortes foi o primeiro a palestrar na XII Semana de Comunicação da Faculdade Maringá. Ele iniciou seu discurso falando o jornalismo só deve ser realizado por aqueles que estudaram e se capacitaram para tal atividade. Ai eu fico pensando com os meus botões: até que ponto vale uma formação? O que é melhor? Diploma que traz a teoria ou a prática no dia-a-dia?
Durante o curso de jornalismo, ele aprende o que é para que serve a notícia. Depois de formado, ele coloca a prática da academia no dia-a-dia. Nesse momento começa a dificuldade profissional, balancear os interesses comerciais.
Os meios de comunicações produzem o espetáculo, isto ocorre pela busca da audiência, pois a empresa possui necessidades financeiras como outra qualquer. O jornalista pode fazer espetáculo, desde que não prejudique a sociedade. Um exemplo é quando ele vai fazer uma cobertura jornalística, ele deve investigar a informação e colocar o que é benéfico para sociedade, e não mentir em busca de audiência.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Alunos de jornalismo na Rede Massa













Alguns dos integrantes da equipe que ficou com o 2º lugar do Prêmio FUNDACIM de jornalismo, estiveram no programa Destaque do SBT no dia 02 de novembro.
Eles falaram sobre a produção do material.

Escolinha Mil














Os acadêmicos Cristiane Brito, Douglas Cardoso, Elisabeth Natale, José Luiz e Wilians Zanchim, produziram uma matéria com o pedreiro e voluntário Edmilson Timóteo dos Santos. 2º lugar no prêmio FUNDACIM de jornalismo, a matéria recebeu vários elogios do jornalista Adalberto Piotto durante a SIECOM.

http://www.youtube.com/watch?v=c4X544ojD6c

domingo, 29 de novembro de 2009

Agricultura brasileira aberta à exploração


Por Eder Alfredo


Depois de despertarem interesse em nossas riquezas naturais e de acreditarem que o Brasil é "terra de ninguém" – ou de todo mundo – os gringos querem agora se meter na agricultura do País. O embaixador do Irã no Brasil, Mohsen Shaterzadeh, disse que seu país está interessado em “impulsionar investimentos de empresas iranianas no setor agrícola brasileiro”. É como se a agricultura brasileira não pudesse andar com as próprias pernas. É bem verdade que as pernas não andam assim tão bem, mas é só aguardar um pouquinho que as eleições já estão aí, e uma a troca de pernas pode ocorrer – ou pelo menos uma troca passo.

“A idéia é de que empresas privadas iranianas formem parcerias com brasileiras para a produção de soja, milho e etanol”, diz o porta voz iraniano, e acrescenta hipoteticamente crente com o fechamento do acordo: “A produção não teria apenas o objetivo de suprir o mercado iraniano, mas também o de atender a demandas de outros países”. Caso isso ocorra, daremos um passo atrás e voltaremos ao Brasil colônia, não mais de Portugal, mas do mundo, de maneira que as riquezas daqui são exploradas e comercializadas lá fora.

Deixar isso acontecer é assumir que os atuais governantes são incapacitados para administrar a rica agricultura deste país. Vendem esses direitos administrativos como forma de lavar as mãos e livrarem-se de suas respectivas responsabilidades.

JORNALISTAS vs MÍDIA E ESPETÁCULO

Por Eder Alfredo

A partida começa com os preparativos de futuros integrantes do time de jornalistas. A categoria de base se une para tornar real uma discussão que, como espectador interessado, acontece pouco entre profissionais da mídia: a espetacularização da notícia.

A bola é passada para Leandro Fortes, jornalista de "pseudo-esquerda" da Carta Capital. Fortes se arrisca nas jogadas quando diz que "a notícia nunca deve ser show"; bate nessa trave por diversas vezes numa crítica compulsiva do nada para lugar nenhum. O tema "poder da blogosfera" é seu toque de classe, mas o "jornalista jogador" parece não querer colocar em campo tal habilidade. Bate tantas vezes na mesma trava que, no momento em que tenta passar a bola, faz um estúpido contra quando diz: "o jornal impresso é uma porcaria que deveria ter fim", pior que isso, o passe foi tão errado que se empolgou e chutou mais uma: "os periódicos impressor deveriam acabar, porque são antiecológicos". Mas, afinal, de que são constituídos os exemplares da Carta Capital? A torcida vai ao delírio! Mas como estivesse tentando fazer as fazer com a platéia, Fortes finalmente faz um gol! Gooooool!!! Ele é a favor da obrigatoriedade do diploma para jornalistas - o que no fundo todos são.

A partida segue com jornalistas de Maringá e região que driblam, sábia e respeitosamente, no campo do esporte jornalístico defendendo o show moderado da notícia, de maneira que a mesma deve ter efeitos atrativos para assuntos relevantes da sociedade. Assim, para o bem estar social, vale a pena que a notícia vire show. Mas a bola toca mesmo a rede quando os "jornalistas jogadores" numa jogada em conjunto, reconhecem que " os jornalistas não podem salvar o mundo, mas podem mostrar o caminho para que as mudanças ocorram" e que "não para tratar de todos os problemas de uma só vez, então, cada homem da mídia deve abraçar uma causa". Golaço!

Adalberto Pioto (CBN) entra em campo com moral, fala muito da sua história de vida, do lado profissional, do cotidiano das redações, aquela velha ladainha que qualquer acadêmico do terceiro ano de jornalismo está "careca" de saber... O "estrelismo" do "jornalista jogador" ofuscou suas habilidades de craque respeitável da área jornalística. sua participação no jogo só não ficou em zero a zero porque trouxe o reforço de vídeos da internet que mostravam a indignação de jornalistas de opinião, que falam o que pensam, mas aí já era tarde e a equipe técnica havia pedido para que o "jornalista atleta estrelinha" saísse do jogo - a tietagem da equipe feminina da categoria de base foi demais!

Finalmente, Arbex Junior da revista Caros Amigos é convocado para o final decisivo da partida. Era o momento que a torcida mais aguardava. Entra humilde, triunfante, hilário satírico, e de chinelas no pé! Se, na visão de Arbex Junior, a notícia era espetáculo ounão, ninguem estava interessado. As palavras do artilheiro da partida, sim, deram show. Era gol seguido de gol com o "Garrincha" do jogo. Conhecedor e sábio sobre os acontecimentos do Brasil e do mundo, envolveu a torcida com seu linguajar escrachado, visual nada formal e de mente brilhante. Fez a platéia entender que dá para viver de jornalismo sério, sem precisar se vender e sem corromper ninguém. Gol com a defesa do diploma - explicando, inquestionavelmente, o porque disso - go por tratar do jornalismo em si em não do jornalista José Arbex Junior, "gol, gol, gol...

A partida encerra com o contentamento da categoria de base - da qual participo - em entender que raciocínios de acadêmicos não são tão medíocres como se pensa. Duvidas sanadas sobre o sensacionalismo da mídia e uma lição:o espetáculo jornalístico deve, sim, diminuir, mas sem deixar que o show pare, ou seja, muitas partidas ainda virão...

O BENDITO SALÁRIO DUPLEX



Por Eder Alfredo


A aposentadoria para políticos deveria inexistir. Os abonos de natureza “duplex” são os que mais me incomodam. Principalmente quando há uma votação no Senado que restringe o pagamento de dois salários para um mesmo parlamentar.
Mas essa regalia é para quem pode! O Excelentíssimo Senador José Sarney e o presidente da Câmara, Michel Temer, são dois dos beneficiários e que defendem tamanha heresia.

A lei votada em 2004 prevê que os rendimentos de servidores públicos não podem ultrapassar os 26 mil reais mensais, isso mesmo, 26 mil reais mensais e eles tratam disso como se os valores pagos fossem justos. Os cargos políticos do Brasil estão entre os mais bem pagos do mundo - no caso do nosso País, mal pago e por razões óbvias - isso se dá como um investimento mal aplicado. É como banhar a ouro um navio enferrujado, como remunerar o assaltante a banco depois de o mesmo ter limpado conta alheia, enfim...

O (s) salário (s) tipo “big” (s) já deveria ser motivo para não existir tanta roubalheira, mas a turminha do Sarney quer mais. Em vez de discutirem problemas de pessoas sem teto, se ocupam discutindo o próprio teto salarial e, além de apartamentos duplex; utilitários importados de cabines duplas; doses duplas de Johnnie Walker - sem gelo, que é para não estragar os 12 anos - agora querem manter o maldito ”bendito duplex”.

Se essa moda pega...

Adeus aos vestidos!
Pinks, vermelhos, amarelos... Seja qual for!
Eles estão proibidos! Porque no Brasil, o que pode é dançar
na boquinha da garrafa e assistir ao apelativo Amor & Sexo
na Rede Globo.

Quanto Puritanismo!

No País do Carnaval! Onde bundas e peitos são escancarados na passarela, a aluna vestida de pink é expulsa da faculdade.
No País do créu e da piriguete, agora querem mostrar a ética.
Que ética? A ética do “late que eu tô passando”?!
Ora, se a acadêmica estivesse sem o vestido pink, certamente ela não
estaria estampada nas capas das principais revistas e jornais do País
“politicamente correto”.


por Danielle Mendes
José Luiz de Souza e José Jorge da Costa

DOENÇAS MODERNAS, VELHOS COSTUMES

Outro dia dei-me conta de como as pessoas são apegadas ao vício! Sim! Ao vício de viver mal. Sabe, como um paciente que sofre da terrível depressão, que gosta do seu quarto escuro, trancado a sete chaves e que fica irritado quando alguém o elogia.
Hoje, milhares de doenças têm tomado conta do estado de espírito das pessoas, fazendo com que elas morram prematuramente, contudo há nesse contexto fatores que diverge precaução de preocupação. Vou explicar!
A Trombose Venosa Profunda (TVP), por exemplo, é uma doença séria e complexa que, se não tratada de forma rápida e adequada pode causar uma embolia-pulmonar e evoluir para o óbito do paciente.
Os mais variados requisitos são passados às pessoas para não correrem o risco de desenvolverem esta temível doença. Não fume! Não use pílula anticoncepcional! Pratique atividades físicas...
E não importa o quanto isto seja importante, algumas pessoas simplesmente não se importam. É uma pena! Não para estes, que ignoram os cuidados e solicitações da medicina, mas para aqueles que enfrentam as mesmas filas do Sistema Único de Saúde (SUS) que estes daí. Que competem de igual para igual. Isso é injustiça! Que País é esse?
Quem fuma tem que competir com quem fuma e não ocupar as (poucas) vagas de que dispõe o SUS. Cirurgias esperam anos para serem agendadas. Sabe por quê? Porque as enfermarias estão “entupidas” de tabagismo, sedentarismo e “achismo”: “Olha, eu acho que se eu fumar só um cigarro não vou comprometer a vida de ninguém. O problema é meu, a vida é minha!” “Se eu tomar pílulas hormonais e levar uma vida sedentária, acho que não tem problema, afinal sou jovem e tenho muito tempo para me preocupar com doenças”.
E viva a TVP! Que já não é mais tão oculta assim, pois está ficando comum um caso com um amigo, no vizinho na família... Brasil, mostra sua cara!
Aí depois é o SUS que não presta, é o governo, é a vida ingrata... E ousam questionar ainda, a quantia em dinheiro que ganha um médico pelo seu serviço. Esclareço aqui que, cuidar daquilo que era de dever tão somente do paciente, não é tarefa fácil e, médico não é Deus para operar milagres. E digo mais! Ser um flanelinha hoje é muito mais vantajoso financeiramente do que ser médico do SUS e receber R$ 2,00 por atendimento feito.
Portanto, não culpe os outros por aquilo que deve ser feito por você! Não ameace a sua vida. Pois nesse caso, ela se torna um problema coletivo. Lembre-se que, a vida é uma corrente que quando parte, se arrebenta e todos sofrem as amargas conseqüências.

O MINISTÉRIO DA SAÚDE AGRADECE

por Danielle Mendes.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Por que a cidade de Maringá não tem sucesso no futebol profissional?







Quando falamos de futebol, o primeiro pensamento é que o Brasil é o País do futebol. O Brasil tem vários “craques” consagrados, como: Ronaldo Nazário, Ronaldinho Gaúcho, Pelé, Garrincha dentre outros.

A cidade de Maringá viveu o seu período de ouro no futebol em 1977, quando o Grêmio se consagrou Campeão Paranaense. Depois desse ano, o futebol maringaense não obteve mais sucesso.

Fica uma pergunta: por que uma cidade que tem um estádio de futebol não consegue ter um time?

Analisando o período de ouro do futebol da cidade, ficam aqui minhas reflexões. Maringá precisa de pessoas que pensem no esporte profissional, e que os investimentos necessários sejam feitos. Várias diretorias passaram por aqui para tentar montar um time profissional, mas, a maioria delas pensou em seus bolsos e se esqueceram do futebol.

Os times brasileiros investem em categorias de base, para que haja renovação dos jogadores, mas em Maringá isso não acontece.

O poder executivo maringaense não investe e não busca parcerias para incentivar o futebol. Hoje na cidade existe um diretor de futebol conhecido como Aurélio Almeida, que tem um projeto para um novo Grêmio Maringá, mas, o passado dele o condena. Ele já foi até preso por falsificação ideológica, mas continua fazendo grandes promessas, uma delas é trazer o Boca Júniors para um amistoso que já está marcado para o dia 5 de dezembro. Ai fica outra pergunta: como que vai ter amistoso se o time de Maringá não está formado ainda?



quinta-feira, 26 de novembro de 2009

CRÔNICA - O jornalismo que ainda não aprendi a fazer

Thaisa Silva


É incrível. Dizem que o melhor que podemos fazer é estudar. Dizem que estudar é tudo na vida e que você só tem alguma posição perante a alta sociedade se você tiver estudo. Pois bem...
Durante as palestras da XII Semana Integrada de Comunicação (Siecom) da Faculdade Maringá, isso ficou bem explícito. Os dois primeiros palestrantes, Leandro Fortes (Revista Carta Capital) e Adalberto Piotto (Rádio CBN) deixaram bem claro que, para fazer jornalismo, é preciso estudar jornalismo.
Ambos partem do pressuposto que apenas um jornalista que estudou jornalismo conhece verdadeiramente as regras e as técnicas utilizadas para a redação dos textos. Eu, entretanto, tenho lá minhas dúvidas.
Me recordo que apenas um dos professores que tive, sentou comigo, corrigiu meu texto, riscou e me disse o porque do erro e como ficaria melhor posto o que eu havia escrito. Apenas um se preocupou em realmente me ensinar a como escrever. Os outros apenas riscavam, sem me explicar o porquê.
Outro ponto citado durante a Siecom foi a importância do desdobramento das matérias, ou seja, a preocupação do repórter em apurar aquilo que vai além da aparência da notícia e que acaba proporcionando subsídios para que o jornalista esteja munido de informações mais críticas, capazes de fazerem um contraponto aprofundado daquilo que é dito na grande mídia.
Não é preciso nem dizer. A maioria de nossas aulas são tão mesquinhas e superficiais... Alguns professores parecem ter tanta preguiça de nos ensinar como fazer isso – ou será que eles não sabem? -, que acabamos fazendo o óbvio que todos fazem: levantamos algumas informações comuns, fazemos a entrevista, redigimos o texto e pronto: partimos para o próximo trabalho de faculdade, que por sinal será extremamente semelhante a este.
Com toda a certeza, nunca tentei buscar um contraponto nas minhas matérias de faculdade; embora eu soubesse que seria uma coisa interessante a se fazer e bastante privilegiada, nunca consegui pensar nem por onde começar...
Me explicaram o que era um lead, e agora pareço estar totalmente presa a ele, de forma que me tornei dependente deste ‘começo’, que é totalmente semelhante aos dos veículos da grande massa. Me ensinaram a fazer matérias curtas, porque temos pouco tempo para colocá-las ao ar, e desde então, nem vejo como explicar direito as coisas, além daquilo que é estritamente necessário para que alguém consiga entender o mínimo das minhas mensagens.
Então, de repente as coisas estão mesmo fora do lugar. De repente os melhores meios de se fazer um jornalismo decente e crítico é mesmo, conforme disse Fortes, através da internet e da revista. Talvez a televisão queira mesmo um trabalho mais “tapado e rapidinho”. Talvez o rádio fique apenas naquela mesmice de frases curtas e matérias breves, para não “cansar” o ouvinte...
Talvez, penso eu... A “tia” da escola devesse ter me cobrado a não copiar as respostas das perguntas de interpretação de texto, que estavam explícitas no meio dele, para que eu pudesse hoje aprender a refletir e a enxergar outros horizontes além dos que continuam me apresentando...

Aumento de vagas nas câmaras de vereadores

Thaisa Silva

Pronto! A festa está armada! Nossos parlamentares resolveram propor o aumento de vagas nas Câmaras de Vereadores. Será que a nossa vida agora vai melhorar? Será que agora eles ficarão mais competentes, sendo melhor auxiliados? Ou será que agora eles vão jogar fora mais um pequeno salário de onze mil e setecentos reais para contratarem seus assessores?
Fico imaginando a dedicação que eles tem com relação ao trabalho, que chega ao ponto de irem trabalhar até duas vezes ao mês. Isso quando dão as caras! Quem me dera arrumar um emprego desses, ganhando o que eles ganham. Quem me dera participar desta festa!
Mas eu tenho de estudar. Tenho de trabalhar para conseguir ganhar bem menos do que eles conseguem. E tenho que fazer isso cinco dias por semana. Não chega a ser injusto? Tem gente que trabalha de sol a sol e mal consegue mil reais a mais na conta, e eles, trabalhando no ar condicionado, indo duas vezes ao mês para o trabalho, conseguem mais onze mil e setecentos reais para contratarem “ajudantes”? Ajudantes para quê? Para regular a temperatura do ar condicionado?!
Ainda bem que alguém tem consciência das coisas e resolveu votar contra essa proposta, senão estaríamos perdidos! É mensalão, é corrupção, é contratação...! O que é que não é no meio dos parlamentares?
Acho que só não é o TRABALHO mesmo, porque o resto... É FESTA!

DEMOCRACIA: SERVIÇO MILITAR OBRIGATÓRIO NÃO-REMUNERADO?


Thaisa Silva

Vivemos em uma demoracia onde algumas coisas ainda são obrigatórias, como é o caso do Serviço Militar, por exemplo. Já no século V, em Atenas, nascia o chamado “governo do povo”: o modelo mais difundido no mundo. A origem remonta de quando camponeses decidiram viver em comunidade, guiados por rei, juiz, e até mesmo por um chefe de guerra.
Dessa forma, surge então a idéia de que todos os membros da comunidade precisam ter direitos iguais para guiarem os interesses sociais comuns. No caso deste artigo, focamos a questão militar, que é o que nos interessa.
Aos dezoito anos de idade, todos os jovens devem se alistar na Junta Militar mais próxima de sua residência, obrigatoriamente. Alguns desses jovens receberão, posteriormente, treinamentos e instruções nos chamados Tiros-de-Guerra (TG) para, no caso de uma guerra externa, defenderem as fronteiras do Brasil.
Em nosso país, os Tiros-de-Guerra surgiram exatamente para este fim: treinar reservistas, ou seja, atiradores, aptos para a defesa territorial e civil. No entanto, no TG é necessário que possa ser conciliada a atividade militar com a atividade civil dos jovens.
É lá, por trás dos muros, o local específico onde os jovens aprenderão um pouco sobre ações comunitárias, campanhas de vacinação e doação de sangue, recuperação e conservação de escolas públicas, com a base da disciplina e força de vontade. Força de vontade porque é preciso, para que se possa acordar às 4h da manhã e estar às 5h nas fileiras militares do TG, ao menos em Maringá.
Formar pessoas capacitadas para defender as fronteiras brasileiras é necessário, de fato. Então, até que se justifica o fato de o serviço militar ser obrigatório, num país democrático. Do contrário, quem é que iria querer servir, por livre e espontânea vontade? Poucos. E mesmo esses poucos não formariam o contingente necessário para um país como o nosso, com dimensões continentais.
Entretanto, por que, num país onde se paga tantos impostos, onde políticos recebem tanto dinheiro, onde há tanta desigualdade social, o Serviço Militar – obrigatório, diga-se de passagem -, não é remunerado? Não estamos falando de mil, quinhentos ou até mesmo 300 reais. Estamos falando de um salário digno de manter um transporte para aqueles que moram longe dos TGs; estamos almejando o dinheiro que paga o corte de cabelo dos soldados a cada doze dias.
Não precisamos ir tão longe. Aqui mesmo, em Maringá, o Tiro-de-Guerra funciona das 5h às 7h de terça à sábado [ no sábado, no período vespertino]. Se formos fazer uma pesquisa de opinião entre os soldados que foram convocados para servirem ao TG, constataremos que a reclamação maior é a possibilidade de remuneração.
Se estamos em uma democracia, onde o povo deveria decidir os caminhos a serem trilhados pela sociedade, por que não os nossos soldados, ou, como diriam ao atenienses, hoplítas, receberem algo por aprenderem a nos defender, se é o que de fato eles tanto querem?
A democracia antiga de Atenas acabou, e criou-se um direito “igual para todos”...

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Os “Best Loaders”



Por Vinícius Machado

A algum tempo atrás estava fazendoa minha ronda semanal pelos sebos da cidade em busca de livros para melhorar o meu acervo, foi decepcionante por que me deparei com os mesmos títulos entulhando as prateleiras. Naquela mesma tarde fui tomar um chá gelado e numa mesa tinha uma rapaz lendo um livro no laptop.

Fiquei horas pensando sobre isso e os questionamentos foram infindáveis, mas o livro digital foi o que mais perdurou. Afinal tudo hoje em dia pode ser feito em poucos meios, o disco e o CD ficaram obsoletos e deram lugar ao MP3, a fotografia em filme dando lugar à digital, acessar a internet por um computador que você pode carregar na mochila e cada uma dessas tecnologias está ficando obsoleta mediante ao avanço dos celulares.

O livro digital já existe e as vantagens deles não são diferentes de qualquer outra mídia que foi convertida. O livro digital não ocupa espaço, é mais barato porque não tem gasto com papel, tinta, impressão, encadernação e transporte, é ecologicamente correto e você pode carregar até 4 mil deles em um leitor de bolso digital.

Os fervorosos fãs dos livros impressos, como eu, conseguiram encontrar muitos defeitos nessa revolução tecnológica, como por exemplo: você precisa para a leitura quando o aparelho fica sem bateria, a tela provoca reflexo e dificulta a leitura, as letras ficam muito pequenas, no meu caso tenho fortes dores de cabeça quando fico muito tempo olhando para um tela.

O que mais me assusta em tudo isso é o fim das livrarias, do cheiro de livros novos e dos cafés literários cheios de pessoas metidas a conhecedoras de Literatura, na extinção dos sebos carregados de livros baratos, rasgados e riscados com cheirinho de velhos. É assustador pensar nas estantes vazias e de ter que ir até um museu para um amontoado de folhas encadernadas e não poder tocá-las. As editoras de livros podem sumir também nada vai impedir que o escritor diagrame, distribua e venda seu livro sem intermediários.

Não vou ser contra o progresso e as mudanças, mas embora eu acredite que a melhor forma de leitura seja no papel impresso o livro digital vai pegar, eu não consigo ler mais que cinco páginas de um livro no computador e com o passar do tempo o papel vai deixar de ser determinante. Quero que o mundo seja um lugar aonde a leitura seja um hábito, e um hábito prazeroso, mas nenhuma revolução tecnológica será válida se o retrocesso permanecer, assim como a música os livros são baixados de graça, pirateados digitalmente, é um desrespeito com o direito autoral e intelectual daquele que se esforça nessa produção.

A mudança só é benéfica quando o comportamento muda junto com os meios. Se os “Best Sellers” vão deixar de existir precisam ser substituidos pelos “Best Loaders”.


Acesse meus outros textos no site: www.autores.com.br

O resultado do vestido Pink


Por Heloísa Ferrari, Paula Grava e Thaisa Silva

“Tô de pink. Já sou celebridade?!” A fama da estudante ainda continua em destaque na mídia. São entrevistas, reportagens, fotos e perguntas. Diante do público, a moça do vestido Pink literalmente não passa em branco.

“Curto, decotado e sensual” foi o parâmetro que os outros estudantes usaram para caracterizar a moça de garota de programa.

Apesar de curto o vestido não era justificativa para tanto alvoroço e destaque na mídia. Pois, ela não foi e não será a única pessoa a ir para a faculdade vestida dessa maneira.

No entanto quem quer provocar está disposto também a provocações. Mesmo assim ela não conseguiu se defender das acusações machistas e a mídia por sua vez se encarregou de fazer isso.
Puta por quê? Brasil, País do Carnaval, mulheres seminuas, de bailes funks entre outras nem por isso são consideradas prostitutas.

Se fosse para os estudantes virem estudar com roupas determinadas as próprias instituições superiores estipulariam uniformes como nas escolas. Sem essa “regra” eu dou o direito dos alunos freqüentarem as aulas da maneira que sentem bem.

No país do Carnaval coisas desse tipo são normais...

Retrocesso da Saia Curta

Douglas Cardoso

Vinícius Machado

Willians Zanchim

Imagina o que seria do mundo se todos os homens se apaixonassem pela mesma mulher. Imagine o que seria do futebol se todos torcessem pelo mesmo time. Agora imaginem se todas as mulheres usassem vestidos curtos para tentar serem expulsas da faculdade aparecer na mídia e posar nua na Playboy?

Talvez Geyse Arruda não quisesse essa repercussão, mas a vida lhe deu limões e ela vai usar para fazer uma caipirinha. Geyse, de uma simples estudande de Direito se tornou uma celebridade e com certeza isso vai mudar sua e a minha vida, caro leitor!

Estamos acompanhando um retrocesso da desvalorização da mentee da exaltação do corpo, bons tempos aqueles de Platão, onde o corpo era o templo da alma.

Nesse passo todos nós jornalistas faremos peregrinações até o Texas para jogar sapatos em George Bush, até o slogan das Hawaianas vai mudar: “Hawaianas, todo mundo joga no Bush”.

Esse é o poder da mídia, transformar o banal em extraordinário. Fizeram de Geyse uma lider dos semi nus, no País dos descamisados e do tapa sexo. Hoje ela é a famosa vítima, próximo passo, Assembléia Legislativa.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Dois presidentes e duas histórias

Douglas Cardoso

Hoje eu quero agradecer algumas pessoas, que você meu caro leitor, talvez nem saiba quem são. Nicéphore Niépce, Guglielmo Marconi e John Baird. Quem são eles? Esses são os inventores da fotografia, do rádio e da televisão. Você pode estar se perguntando o que esses três cidadãos tem haver com o que vim aqui pra falar. Eu lhe responderia facilmente: Tudo. Graças a eles e a todos os que ajudaram e ajudam a desenvolver os meios de comunicação, é que minha mente gravou duas cenas que jamais eu poderei esquecer, e você vai entender o por que.
1º de janeiro de 2003. É dia de festa, cada um procurando alguma coisa pra fazer, afinal, era feriado. Mas aquele 1º de janeiro não era qualquer começo de ano. Na frente da TV eu presenciava algo que jamais qualquer brasileiro irá esquecer. O dia em que um operário, um simples mortal como eu, assumia a presidência do nosso Brasil. Meus olhos encheram de lágrimas ao ouvir suas palavras: “Hoje é o reencontro do Brasil com os brasileiros”.
20 de janeiro de 2009. Pela TV eu presencio outra cena histórica. Vejo Barack Obama assumir a presidência dos Estados Unidos. Viva a democracia! Até pouco tempo atrás era improvável pensarmos que um negro, filho de pai muçulmano pudesse ser presidente dos EUA. Talvez Bush e seus festivais de erros no comando do país tenham ajudado. Talvez FHC e a crise no fim do seu governo tenham levado Lula a Brasília. Mais isso não importa, o que vale é que eles chegaram lá. O nordestino operário, e o negro filho de muçulmano. Obama ganhou o prêmio Nobel da Paz, por lutar pela paz no mundo, Lula goza de 80% de aprovação e de um respeito inquestionável lá fora, todos o admiram, pois ele é o cara, não é mesmo Obama?
São dois presidentes e duas histórias de vida. São dois homens que souberam construir uma imagem. Lula demorou um pouco, apanhou 12 anos até encontrar um Duda Mendonça em sua vida, que de mãos dadas subiram à rampa do Palácio da Alvorada. Obama sofreu menos, não perdeu as aulas de marketing, e literalmente deu uma lição de como se faz uma bela campanha. Talvez não seja só eu que tenha que agradecer aos três amigos lá de cima.

Mídia e subjetividade

Elisabeth Natale


Pela quantidade de veículos informativos que circulam diariamente, é o suficiente para perceber quanto à mídia está presente em nossas vidas. Porém se damos conta de digerir tudo que é produzido, caberia outra discussão, pois à questão que se propõe é acerca do efeito que produz a informação midiática na construção da subjetividade, que muitas vezes é apresentada de maneira disfarçada, não permitindo às pessoas a apreensão clara das reais intenções.
Nesse sentido, Theodor Adorno, em a obra “Dialética do Esclarecimento”, responsabiliza a Indústria Cultural por impedir a formação de indivíduos autônomos, independentes, capazes de julgar e de decidir conscientemente. Assim, ao difundir as informações “escamoteadas”, a mídia se produz junto à padronização de subjetividades e consequentemente à negação da individualidade.
No entanto, mesmo a mídia contribuindo com a construção da subjetividade, ela não pode ser considerada uma formadora inicial, pois tem a família . Mas de certa forma a mídia participa de boa parte dessa construção.
De acordo com a psicóloga Ângela Caniato (CRP – 08/00336), a violência simbólica também se deve à Indústria Cultural por efetivar exatamente nesta captura dos desejos humanos e por produzir formas de pensar, sentir e agir regressivas, impedindo a satisfação das exigências reais do ser humano.
A verdade é que somos influenciados a todo o momento pelos meios de comunicação. E esse processo de manipulação começa muito cedo, a partir do momento em que os pais deixam os filhos à vontade diante da tevê. Tudo bem que a mídia não tem obrigação de formar cidadãos, porque a lógica na qual se estrutura é a do lucro. Por isso a preocupação é com conteúdos que garantem audiência, o que conclui que a mídia interfere sim, nos modos de vida, e por conta disso é capaz de modificar os comportamentos.
Contudo, mesmo não se dando o processo de forma totalmente passiva, por haver certa cumplicidade por parte do público, quando ele manifesta interesses afins em relação ao que é produzido pelos meios, não se pode isentar a responsabilidade da mídia nesse processo de negação da identidade.
Conclui-se que, a formação da individualidade está sendo contaminada devido ao mau uso que fazemos dos meios. Pela falta de consciência coletiva e crítica, nos tornamos cada vez mais parecidos com todos - iguais. Com isso, negamos nossa própria essência por não distinguir mais o que nos faz pessoa.

Espetacularização na mídia




Paula Grava

Quando ouvimos falar em espetacularização logo pensamos em show, teatro, encenação. E é isso que os grandes meios de comunicação vem fazendo. É o que salientou na palestra da XII Semana de comunicação (Siecom), o jornalista e escritor da Revista Caros Amigos, José Arbex Júnior. Ele disse que os grandes meios de comunicação não possuem compromisso com a verdade dos fatos, mas sim com as políticas, publicidade, que é o que os sustentam.

Ele ainda falou que o Showrnalismo é a transformação da notícia em espetáculo, ela ocorre frequentemente nos jornais. Os veículos de comunicação tiram a notícia do contexto real, não explicam os fatos que se encontram por trás e montam um show, espetáculo onde fingem que estão informando, quando na verdade estão fazendo o contrário, desinformando.

Já o jornalista e âncora da rádio CBN, de São Paulo, Adalberto Piotto, destacou que é fácil, cômodo pegar a notícia no modo em que se encontra e publicar, do que apurar os fatos, e tentar passar informações novas a população porque isso da trabalho, exige apuração, investigação.

O Jornalista e repórter da revista Carta Capital, de Brasília, Leonardo Fontes, relatou que é fácil e que a mídia gosta de ficar falando, espetacularizando os grandes casos, como aconteceu com o escândalo do mensalão e o da menina Isabela. Os grandes veículos fazem isso porque da audiência. Não importa se disponha de novas informações, o que importa é eu falar sobre o assunto mesmo que eu repita a mesma coisa durante dias.

Analisando tudo o que foi discutido durante os quatro dias de palestras e o que cada palestrante discutiu, o que consegui perceber é que realmente eles estão corretos, quando falam da questão da espetacularização da mídia. Se pararmos um pouco para analisar como a grande mídia vem tratando os fatos, perceberemos que o show se encontra presente a cada reportagem, e que a busca pela audiência é ferrenha.

É fácil de perceber isso, é só prestar atenção quando estoura um assunto bombástico, todos os meios de comunicação, divulgam o mesmo assunto, a todo o momento. Dando a impressão de que no mundo só está ocorrendo esse fato, como se o mundo tivesse parado e não tivesse mais nada para divulgar. Isso acaba tornando o assunto maçante para a população que não agüenta mais ouvir falar da mesma coisa.

Devemos ler mais, e ficar sempre atentos a tudo que é divulgado para conseguirmos filtrar e separar o que realmente está acontecendo, o que é noticia e o que é show.

Eternamente foca



Eternamente foca

Naquele dia eu sai do jornal onde trabalho disposta a relaxar, esquecer os problemas do mundo . Já não aguentava mais o barulho da redação, tudo se repete, as histórias se repetem, só mudam os personagens!
No caminho pra casa, me lembrei que aquele era o último dia da Semana de Comunicação, promovida pela faculdade na qual me formei. Mesmo cansada de todo aquele papo de jornalista fui prestigiar o evento, afinal também já fui foca.
Chegando ao local, percebi que não havia nenhum conhecido, melhor assim, não estava ali pra ser notada, apenas vim me certificar de que nada seria novidade para mim.
O palestrante não quis subir no palco, se apresentou e começou seu discurso ali mesmo à frente da primeira fileira. Com muita eloqüência, ele passava total segurança e domínio do que dizia.
Aquele homem conseguiu prender a atenção de todos, inclusive a minha, descrente, mas que aos poucos ganhou ares de admiração. Aquela palestra parecia ter sido feita para me dar um soco no estômago, e mostrar o quanto eu não sabia nada sobre a minha profissão.
Fui pra casa envergonhada de mim mesmo. Constatei que não são apenas os personagens que mudam, mas as histórias também necessitam que os que as contam estejam sempre atualizados.
Ninguém sabe mais do que ninguém, somos todos partículas de conhecimento, enfim, descobri que pra sempre serei foca.

Por Cristiane Brito

O POVO BRASILEIRO ESTÁ HIPNOTIZADO! A ROUBALHEIRA POLÍTICA PARECE NUNCA TER FIM




Paula Grava

Como o Senado Federal paga “MUITO MAL” seus funcionários, ele simplesmente resolveu ajudá-los dando uma gratificaçãozinha salarial que vai de R$ 1,3 mil a R$ 2,4 mil reais. Que mais da metade da população brasileira, contando somente os assalariados, levaria quase três meses para ganhar.

Nossa! Como o Senado é bonzinho e misericordioso...

Como se não bastasse, o show não termina ai. Para finalizar a “semvergonhice”, o Senado quer tornar lei o pagamento dessa gratificação para a maioria dos funcionários que, diga-se de passagem, invisivelmente ocupam funções comissionadas.

Realmente os políticos já perderam a vergonha na cara há muito tempo, se é que algum dia eles tiveram!

Para justificar essa lei o Conselho de Administração disse que os funcionários não têm estímulos, - olha que absurdo -, para assumirem cargos de chefia. E não compensa ganhar R$ 150 a mais e um celular para assumir responsabilidades. Então eu me pergunto: que responsabilidade é essa? É justo então o cidadão trabalhar oito horas por dia debaixo de sol e chuva para ganhar R$ 465 enquanto eles nadam em dinheiro, no ar condicionado?

Comércio feirante contra a inovação dos supermercados

Letícia Ribeiro

As feiras livres são uma das atividades culturais mais conhecidas em Maringá, afirma a coordenadora de fiscalização das feiras do município, Ana Paula Meger Capelasso. Mas, com o passar dos anos o comércio feirante está perdendo sua força, explica o aposentado Edineu Fernando da Silva, feirante há 30 anos. “Antes muitas pessoas viviam das feiras livres, mas aos poucos eles foram abrindo outros comércios, alguns feirantes japoneses voltaram para o Japão, e assim as barracas foram diminuindo”.

Mas o feirante também afirma que há quem não deixe de comprar nas feiras, “Faça chuva ou sol, as barracas precisam ser montadas, para que os fregueses não reclamem.” Diz Edineu que trabalha numa barracas de legumes.

Na cidade existem 42 feiras semanais, segundo a Secretaria do Meio Ambiente e Agricultura de Maringá. Enquanto os supermercados, considerando apenas os cadastrados são 72, confirma dados da APRAS (Associação Paranaense de Supermercados).

A vendedora Patrícia Cristina Naresi, aprendeu com seus pais a consumir produtos das feiras, “Gosto de comprar nas feiras porque é onde eu encontro qualidade”, diz. Mas há quem não pense assim.

A dona de casa Sueli Aparecida Pedroso, diz que prefere comprar frutas, verduras e legumes nos supermercados, pois lá encontra variedades, “Além de poder levar pra casa outros produtos que estão faltando na dispensa, ainda posso pagar com cartão” diz a dona de casa de 45 anos.

Edineu afirma ainda que a maioria dos hortifrutigranjeiros das feiras são melhores, e que quem consome produtos dos supermercados, não se preocupam com qualidade apenas com os preços. “Na feira alguns produtos são mais caros, mas também mais frescos e saborosos”. Diz o aposentado.

A funcionária de um supermercado da cidade, Claudia Lima dos Santos diz que as frutas, verduras e legumes que são vendidas onde ela trabalha, chegam todos os dias, de produtores diferentes. Afirma também, que o número de pessoas que compram é grande, principalmente em dias de feirinhas, que segundo ela, é o dia das promoções.

Uma outra dona de casa, Neuza Dias Martins, reclama do preço alto dos produtos das feiras, “Adoraria poder comprar nas feiras, mas lá é tudo muito caro. A solução é ir para os supermercados e escolher as melhores mercadorias”. Complementa a dona de casa.

Já a feirante há 23 anos, Maria Aparecida Alves, diz que há espaço para as feiras e para os supermercados e que tanto um quanto o outro têm produtos bons e ruins. Sua funcionária Raíssa Carla de Sá, feirante há apenas dois meses concorda com Maria e diz que nas feiras há mercadorias caras e baratas, assim como nos supermercados da cidade.