sexta-feira, 21 de maio de 2010

E quem disse que não ganhamos nada no Intercom 2010?

Fim de viagem, volta pra casa e ainda “cabisbaixo”, não ganhamos nenhum prêmio. Entre os vinte e sete alunos dentro do ônibus os seis que representaram nossa galera na maior disputa do Sul, entre acadêmicos de comunicação, tentam achar algum caminho para explicar porque não ficamos no primeiro lugar. A minha versão da história, porém, é essa: perdemos o primeiro lugar das seis categorias onde concorremos, mais ganhamos tanta coisa mais...
As garotas o melhor chocolate quente do sul, um almoço em cadeiras de pele de carneiro, muito glamour num frio que nunca tivemos por aqui, compras, vinhos chocolates...
Os caras, fanáticos corintianos, assistir a um jogo entre Grêmio x Coríntias no olímpico em Porto Alegre, onde por medo das torcidas organizadas, tiveram que ser espectadores junto com os donos da casa, sem poder vibrar com as boas jogadas corintianas.
Uma troca de culturas, entre alunos de comunicação de vários lugares do Sul. Quem se hospedou no Suarez, bebida e badalação na sala de jogos do hotel. Quem conheceu o Alternativos Bar, as mãos cheias de dedos nunca vão ser esquecidas. No American Bowling, a azaração e bagunça entre acadêmicos de diversos locais também vão ficar pra sempre.
Além dessas minhas lembranças muitas mais ficarão pregadas na memória de todos os tripulantes da nave de seu Carmelito e seu Abílio que apesar dos cabelos brancos, se misturavam no meio da nossa jovem equipe. Equipe essa que foi comandada pelo professor Emerson, que revelou nunca ter perdido o seu espírito de estudante.
Mas entre tudo, um único sentimento despertou todos nós. Aquele brilho no olho tanto dos calouros, quanto da única integrante do segundo ano que tínhamos do pessoal do terceiro, ou de nós veteranos, de ver nossos trabalhos sendo elogiados por professores de grandes universidades e até ter sido “pedido emprestado”, sinal que estamos no caminho certo. Nunca vou me esquecer dos arrepios que eu sentia quando um colega terminava um trabalho e nós todos gritávamos como se fosse um gol do Brasil em época de copa do mundo.



Letícia Ribeiro

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